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Universidade Federal do Ceará
Clube de Libras UFC

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Extensão

Foto de um clube na Anjos do Cuidar, 2020

#PraCegoVer #PraTodosVerem – descrição: bolsista Geisiele conduzindo um clube de Libras no Centro de Treinamento Anjos do Cuidar, em Fortaleza/CE, em 2020

Coelho (2014) cunhou a expressão “extramuros” como uma das características basilares da atividade extensionista. Ou seja, é fundamental que a universidade envide esforços para favorecer, de modo prático e direto, a sociedade que é sua investidora de recursos. Além do preparo técnico e científico providenciado pelo ensino e a pesquisa, a extensão tem a finalidade dupla de favorecer a prática profissional para discentes, na qualidade de bolsistas e voluntários, e também beneficiar a sociedade com conhecimentos e serviços.

Por isso, o Projeto Clube de Libras UFC é um genuíno exemplo de ação extensionista, pois seu alvo principal é difundir o conhecimento da Língua Brasileira de Sinais para variados públicos de fora da socieade, mas também de dentro, pois se os agentes públicos da universidade conhecerem os sinais da Libras poderão melhor servir a comunidade surda que lhe acessa.

Outro aspecto que merece destaque é a atenção referente às demandas de temas específicos que solicitados por parte da sociedade. Os clubes do Projeto têm esta finalidade: articular voluntários que tenham condições de pesquisar temas específicos e conduzirem encontros que abordem o aprendizado destes sinais. Por exemplo, devido à pandemia, uma psicóloga solicitou que o Projeto planejasse um clube voltado para a área de saúde. E assim foi feito! É exatamente isto que Campos et. al. (2018) traduz, como sendo uma função importante dos programas e ações extensionistas, “a articulação entre as demandas sociais da comunidade e os conhecimentos socialmente produzidos pelo ensino e pela pesquisa”.

Concluindo, pode-se afirmar que este Projeto visa a interação dialógica com a sociedade, o impacto e transformação social com a difusão do conhecimento de Libras, a interdisciplinaridade (pois os públicos vêm de backgrounds herogêneos), a indissociabilidade Ensino-Pesquisa-Extensão (vide postagens Ensino e Pesquisa deste site) e o impacto na formação do estudante (UFC, 2014).

 

REFERÊNCIAS:
CAMPOS, Joselaine Aparecida; HOLZMANN, Liza; COSTA, Laíse Ferreira Bourguignon; GOMES, Crislaine Ferreira; CORREA, Letícia. “Conversando sobre Extensão – Conex”: contribuições para a progressão da extensão universitária na UEPG. Revista Conexão UEPG, vol. 14, núm. 3, pp. 349-355, 2018. Disponível em: <https://www.redalyc.org/jatsRepo/5141/514161580006/html/index.html>. Acesso em: 12 abr. 2021.

COELHO, Geraldo Ceni. O Papel Pedagógico da Extensão Universitária. Em Extensão, Uberlândia, v.13, n 2, p. 11-24, jul. dez. 2014. Disponível em: <http://www.seer.ufu.br/index.php/revextensao/article/view/26682/16074>. Acesso em: 12 abr. 2021.

UFC. Resolução nº 04/Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE), de 27 de fevereiro de 2014. Baixa normas que disciplinam as Atividades de Extensão da Universidade Federal do Ceará. Disponível em: <https://prex.ufc.br/wp-content/uploads/2016/10/resolucao04cepe-27fev2014-nomas-ativs-extensionistas.pdf>. Acesso em: 12 abr. 2021.

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